Epitélio Respiratório

 É a porção condutora serve para condução do ar durante a inspiração e a expiração para o organismo. Possibilitando a passagem de ar, a parede das porção condutora é mantida aberta por composições rígidas, osso e principalmente e cartilagens.  Por uma enorme parte da mucosa da porção condutora é revestida por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, na FIGURA 1 mostra este epitélio. Ele é típico das porções condutoras, e por esta razão é chama também de epitélio respiratório, mesmo não tendo relação com a troca gasosas (ABRAHAMSOHN, 2016). 

FIGURA 1 - Epitélio pseudoestratificado colunar que reveste o túbulo do epidídimo. Dispõem de células altas e baixas e núcleos distribuídos em diferentes alturas do epitélio.  As setas apontam para células colunares altas emitem prolongamentos de tamanhos variados, nomeado estereocílios.

 Fonte: ABRAHAMSOHN,  Histologia (2016) 

O epitélio respiratório é composto por: células basais, células colunares com cílios, células caliciformes, células colunares com microvilos e células granulosas pertencentes ao sistema neuroendócrino. As células neuroendócrinas pertence uma boa parte da população que se alarga desde as cavidades nasais até o interior dos pulmões. Esse arranjos de células, geralmente é observado nos cortes histológico rotineiros, são as células colunares ciliadas, células basais e células caliciformes (ABRAHAMSOHN, 2016).

A mucosa da porção é suporte importante no processo de umidificação do ar inspirado, serve com barreiras protetora contra lesão na superfície que reveste as paredes dos alvéolos, que são superfícies muito frágil. Essa umidificação é decorrente da presença delgada camada presente na superfície da mucosa, este muco secretado é expelidos por inúmeras glândulas viventes nas paredes dos condutos, desforma milhões de células caliciformes inseridas entre as células do revestimento epitelial da porção condutora. Além de umidificar o ar, a porção condutora aquece o ar a uma temperatura próxima à do corpo, o que favorece a preservação das paredes alveolares (ABRAHAMSOHN, 2016).

Esse muco superficial serve como prevenção de poeiras e microrganismos, isso é possível devido ao turbilhonamento que ocorre principalmente no interior da das cavidades nasais na porção condutora, numeras partículas de microrganismos ficam presas no muco e são impedidas de atingir os alvéolos. Os batimentos do cílios da superfície apical do epitélio respiratório movimenta a camada de muco este material vai em direção à faringe. A lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo tem uma enorme população de linfócitos, plasmócitos e macrófagos, já que a mucosa está em contato constante com o meio externo (ABRAHAMSOHN, 2016).

Por tanto uma característica importante do tecido conjuntivo do aparelho respiratório é a presença de enorme quantidade de material elástico em sua matriz extracelular. Material este formado por fibras elásticas que vistas em cortes histológicos logo após a coloração. O material elástico, principalmente as fibras elásticas, colabora para a banimento do ar por promover o retorno do pulmão ao seu estado menos distendido após a inspiração (ABRAHAMSOHN, 2016).

 

REFERENCIAS

ABRAHAMSOHN, Paulo, 1941- Histologia / Paulo Abrahamsohn. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.

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